O Tocantins é um estado repleto de belezas naturais, e de uma identidade cultural e histórica riquíssima, abaixo são representadas alguns destes elementos.
Rosa dos Ventos
A construção de Palmas seguiu um projeto urbanístico ousado com quadras residenciais e comerciais distribuídas ao longo de largas avenidas. Assentada em terreno plano entre o lago e a serra, a cidade tem dois principais eixos viários perpendiculares, e no ponto em que se cruzam forma a Praça dos Girassóis, sede do poder público estadual. Neste ponto, sub um piso de pedras portuguesas está desenhada uma rosa dos ventos com traços característicos das tribos indígenas que habitam o estado, e em seu centro um marco indicado que é local e o centro geodésico do Brasil.
Capim Dourado
Planta herbácea que normalmente aparece em campos do cerrado, ainda verde. Nativa da região do Jalapão, quando frutifica, ganha uma haste de intenso brilho dourado, de onde pende uma flor bege/branca (sempre-viva). Esta haste é conhecida por Capim Dourado e é nessa flor que se encontra a semente que garante a perpetuação da planta. O período entre 20 de setembro e 20 de novembro é destinado à colheita seguida de semeação, em um trabalho criterioso de forma a garantir o seu manejo e preservação. Existem regulamentações no estado do Tocantins que proíbem a saída do material in natura da região, exceto em peças já produzidas pela comunidade local, visando assim à sustentabilidade ambiental, social e econômica do local.
Chambari
É um prato tradicional das regiões Norte e Nordeste do Brasil mas que criou fortes raízes no Tocantins. Em cada estado, características diferentes, no Tocantins, vem acompanhado de arroz branco, cheiro verde e farinha. O prato é feito com o que os italianos chamam de “ossobuco” (literalmente “osso com buraco”), que nada mais é do que o músculo bovino, a perna do boi (acima da canela e abaixo do joelho) cortada horizontalmente. No nordeste é conhecido como chambaril, no Tocantins é chambari. Em todo o estado é possível encontrar os famosos “Ponto do Chambari”, ao longo das rodovias, avenidas, feiras populares e nas praças, normalmente enbaixo de um pé de Fava de Bolota.
Paepalanthus
Nome popular: chuveirinho, sempre-viva
Nome científico: Paepalanthus Speciosus
Paepalanthus é um gênero botânico que inclui cerca de 400 espécies podedendo ocorrer em diferentes habitats, variando desde solos arenosos úmidos ou secos, até sobre pedras. No cerrado é encontrado em abundância, tendo floração de maio a agosto, sendo muito apreciado por sua estrutura que é semelhante a do bouquet de flores.
Fruto do Pequi
Nome Popular: Flor de Pequi
Nome Científico: Caryocar Brasiliense
O Pequizeiro é uma árvore que habita cerrados, cerradões e matas secas ao longo de todo o bioma do Cerrado. Seu fruto possui sabor e aroma muito peculiares. Bastante consumido cozido, puro ou juntamente com arroz e frango, é ingrediente obrigatório na cozinha regional. O caroço é dotado de muitos espinhos, havendo a necessidade de muito cuidado ao roer o fruto, evitando cravar nele os dentes, o que pode causar sérios ferimentos no céu da boca. No Tocantins há uma cidade com o nome de Pequizeiro em homenagem a árvore, onde se celebra a festa do pequi todos os anos.
Igreja N. Srª do Rosário dos Pretos
Igreja do século XVIII, construída pelos escravos, que não chegou a ser concluída. Da sua estrutura original restaram apenas as paredes laterais e o arco da entrada principal, totalmente feitos de pedra. Obra de admirável arquitetura… “superaria as demais igrejas da capitania do Norte de Goiás se tivesse sido terminada”, escreveu o visitante Pohl em 1819. As ruínas encontram-se em bom estado de conservação. Por não possuir teto, o que possibilita um ambiente ao ar livre, a igreja abriga aprsentações artístico-culturais da região.